quarta-feira, 19 de outubro de 2011

11 DE OUTUBRO: DIA DE COMBATE A OBESIDADE

          A obesidade é o maior problema de saúde da atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais, tem etiologia hereditária e constitui um  estado de má nutrição em decorrência de um distúrbio no balanceamento dos nutrientes, induzindo entre outros fatores pelo excesso alimentar. O peso excessivo causa problemas psicológicos, frustrações, infelicidade, além de uma gama enorme de doenças lesivas. O aumento da obesidade tem relação com: o sedentarismo, a disponibilidade atual de alimentos, erros alimentares e pelo próprio ritmo desenfreado da vida atual. 
       A obesidade relaciona-se com dois fatores preponderantes: a genética e a nutrição irregular. A genética evidencia que existe uma tendência familiar muito forte para a obesidade, pois filhos de pais obesos tem 80 a 90% de probabilidade de serem obesos.
       A nutrição tem importância no aspecto de que uma criança superalimentada será provavelmente um adulto obeso. O excesso de alimentação nos primeiros anos de vida, aumenta o número de células adiposas, um processo irreversível, que é a causa principal de obesidade para toda a vida. Hoje, consumimos quase 20% a mais de gorduras saturadas e açúcares industrializados. Para emagrecer, deve-se pensar sempre, em primeiro lugar, no compromisso de querer assumir o desafio, pois manter-se magro, após o sucesso, será mais fácil.
Por que estamos tão gordos ? Num tempo em que as formas esguias e os músculos esculpidos constituem um avassalador padrão de beleza, o excesso de peso e a obesidade transformaram-se na grande epidemia do planeta. Nos Estados Unidos, nada menos de 97 milhões de pessoas (35% da população) estão acima do peso normal. E, destas, 39 milhões (14% da população) pertencem à categoria dos obesos. O problema de forma alguma se restringe aos países ricos.
Com todas as suas carências, o Brasil vai pelo mesmo caminho: 40% da população (mais de 65 milhões de pessoas) está com excesso de peso e 10% dos adultos (cerca de 10 milhões) são obesos. A tendência é mais acentuada entre as mulheres (12% a 13%) do que entre os homens (7% a 8%). E, por incrível que pareça, cresce mais rapidamente nos segmentos de menor poder econômico.
O inimigo, desta vez, consiste num modelo de comportamento que pode ser resumido em três palavras: sedentarismo, comilança e stress. Estamos vivendo a era da globalização de um modo de vida baseado na inatividade corporal frente às telas da TV e do computador, no consumo de alimentos industrializados, cada vez mais gordurosos e açucarados, e num altíssimo grau de tensão psicológica.
A "mcdonaldização" Em ritmo acelerado e escala planetária, as culinárias tradicionais vão sendo atropeladas pelo fast-food. E bilhões de seres humanos estão migrando dos carboidratos para as gorduras.
As conseqüências dessa alimentação engordurada podem não ser inocentes. Artérias entupidas e diabetes são apenas algumas das possíveis conseqüências do excesso de peso. Mas, independentemente das conseqüências, existe hoje uma unanimidade entre os médicos para se considerar a própria obesidade como uma doença. E o que é pior: uma doença crônica e incurável. Como a gordura precisa ser estocada no organismo, todo obeso tem um aumento do número de células adiposas (obesidade hiperplástica) ou um aumento do peso das células adiposas (obesidade hipertrófica) ou uma combinação das duas coisas.
Esse é um dos fatores que faz com que, uma vez adquirida, a obesidade se torne crônica. O indivíduo pode até emagrecer, mas vai ter que se cuidar pelo resto da vida para não engordar de novo. É por isso também que, a longo prazo, os regimes restritivos não resolvem. Com eles, a pessoa emagrece rapidamente. Mas não consegue suportar, por muito tempo, as restrições impostas pelo regime. E volta a engordar. É o chamado "efeito sanfona", o massacrante vai-e-vem do ponteiro da balança.
   

 O primeiro passo: levantar da poltrona e mexer o corpo:

    O sedentarismo é a causa mais importante do excesso de peso e da obesidade. Por esse simples motivo, a atividade física tem que ser o primeiro item de qualquer programa realista de tratamento da doença. A pessoa sedentária deve começar reeducando-se em suas atividades cotidianas. Se ela mora em apartamento, por exemplo, pode utilizar as escadas, em vez do elevador. Mesmo isso, porém, deve ser feito gradativamente. A pessoa que mora no sétimo andar pode subir apenas um lance de escada no primeiro dia e o restante de elevador. E ir aumentando o esforço, dia após dia, até conseguir galgar todos os andares.
A partir daí, abre-se espaço para uma atividade física sistemática. Mas é preciso que seja uma atividade aeróbica (caminhada, esteira, corrida, bicicleta, hidroginástica, natação, remo, dança, ginástica aeróbica de baixo impacto etc.), com elevação da freqüência cardíaca a até 75% de sua capacidade máxima.
Nessas condições, a primeira coisa que o organismo faz é lançar mão da glicose, armazenada nos músculos sob a forma de glicogênio. Depois de aproximadamente 30 minutos, quando o glicogênio se esgota, o organismo começa a queimar gordura como fonte de energia.
As dietas restritivas devem ser evitadas. Até porque, exatamente pelo fato de serem desbalanceadas, o organismo se defende espontaneamente delas, fazendo com que, após um período de restrição, a pessoa coma muito mais. O que o indivíduo precisa, isto sim, é buscar uma mudança no estilo de vida, pois os fatores comportamentais desempenham, de longe, o papel mais importante no emagrecimento.
Segure a compulsão
  • Faça um diário alimentar e anote tudo o que você come.
  • Obedeça rigorosamente ao horário das refeições, comendo com intervalos de 4 a 5 horas.
  • Jamais pule refeições.
  • Quando, fora dos horários, surgir a vontade de comer, busque uma alternativa (caminhada, exercícios físicos etc.) que reduza a ansiedade.
  • Antes de cada refeição, planeje o que você vai comer e prepare cuidadosamente a mesa e o prato.
  • Preste a máxima atenção ao ato de comer. Não coma enquanto lê ou assiste televisão.
  • Mastigue bem e descanse o garfo entre cada bocada. Isso ajuda a controlar a ansiedade. Mas é eficiente também porque existem dois mecanismos que promovem a saciedade. Um, de natureza mecânica, atua rapidamente, com o preenchimento do estômago. O outro, mais lento, depende da troca de neurotransmissores no cérebro. Comendo devagar, a pessoa dá tempo para que esse segundo mecanismo funcione.
  • Jamais faça compras em supermercados de estômago vazio, para não encher o carrinho com guloseimas.
  • Não estoque comidas tentadoras (doces, sorvetes, salgadinhos) em casa. Tenha sempre à mão opções saudáveis.
           
 

Por: Juliane Garcia 
       Lilian Ramos Guimarães
       Soraya Martines Siqueira

terça-feira, 18 de outubro de 2011

AÇÕES PARA ESTIMULAR A HIGIENE PESSOAL DA CRIANÇA

Oficina sobre  Higiene Pessoal das crianças


Orientações sobre Higiene



Apresentação da musica Ratinho tomando Banho

Higiene Pessoal

     A higiene é o conjunto de meios para manter as condições favoráveis à saúde.Os hábitos de higiene diários incluem não só a lavagem corporal mas também o tipo de alimentação, vestuário e calçado, a postura no dia-a-dia, as horas de sono diárias e a prática de exercício físico.

Higiene corporal

Banho:
    A pele tem milhões de glândulas especiais que produzem suor, e outras que produzem uma substância parecida com o sebo. A falta de banho provoca o acumulo progressivo dessas substâncias, que se somam às sujeiras exteriores (poeiras, terra, areia, etc.). A consequência de um banho mal tomado é o aparecimento de vermelhidão na pele, além do odor desagradável, o risco de aparecimento de piolhos e sarna, micoses, seborreia, infecções urinárias e corrimento vaginal nas meninas .O banho é importantíssimo e é indispensável à saúde do corpo. O banho de duche é o mais econômico, o mais prático e o mais higiênico. Depois do banho, certifica-te que estejam bem limpos e secos os espaços entre os  dedos, virilhas e outras dobras.

                                                              Limpeza das Mãos

As mãos têm de estar sempre limpas.
Nunca devemos comer ou mexer em alimentos sem antes termos lavado as mãos.
Nunca devemos comer ou mexer em alimentos sem antes termos lavado as mãos.

Unhas:

     Cortar as unhas e mantê-las sempre limpas são medidas importantes para prevenir certas doenças. Quando a pessoa coloca a mão na boca, a sujeira armazenada debaixo das unhas pode dar origem a verminoses e outras doenças intestinais. Além disso, devemos valorizar os aspectos estéticos relacionados à beleza das unhas.
Ah!... Seria muito bom procurar  eliminar o hábito de roer unhas.

Cabelos:

     Devem estar sempre lavados (duas vezes por semana no mínimo) e penteados. Devem ser cortados regularmente .Nos cabelos acumulam-se poeiras e gorduras que precisam de ser eliminadas .É sempre agradável observarmos  cabelos limpos, brilhantes, cheirosos  e  bem cortados.Os  cabelos grandes e sujos facilitam o aparecimento e a multiplicação de piolhos. Pede à tua mãe que verifique de vez em quando a tua cabeça . Já pensaste como será feio para ti que teus colegas saibam que tens piolhos ?

                                                                     Horas de Sono

     O sono é a forma que o nosso organismo tem de descansar. O sono assegura o repouso do cérebro.As horas de sono variam de pessoa para pessoa e são diferentes conforme a idade, etc.
Deitar e levantar sempre à mesma hora ajudam a criar um ritmo de sono regular.
Uma pessoa da tua idade deve dormir entre 8 a 9 horas por dia. O tempo normal de sono varia de 6 a 8 horas, nos adultos.
O sono deve vir naturalmente, sem esforço. Não "brigues com o travesseiro". Em vez disso, tenta relaxar, até que te sintas sonolento.
- Faz do quarto um ambiente confortável, sem iluminação excessiva e com temperatura agradável.
-Tentar controlar os ruídos do quarto.
-Evitar chá preto, café e refrigerantes, sobretudo à noite.
- Deitar  na cama somente para dormir.
- Evitar ver TV na cama.

                                                          Vestuário:

     A roupa e o calçado devem estar sempre limpos e serem adequados ao tempo que faz: frescos no Verão, quentes no Inverno e impermeáveis nos dias de chuva. Devem ser comodos e folgados.O vestuário é importante para manter a temperatura corporal. Veste sempre, junto ao corpo, roupas de algodão pois não retém o suor o que evita o aparecimento de mau cheiro. Não esqueças também de mudar diariamente as tuas roupas interiores. Evite roupas justas e de fibras sintéticas. Prefira roupas confeccionadas em algodão, principalmente as meias e roupas íntimas.

                                                        Higiene dentária

      Depois de cada refeição há resíduos alimentares que ficam nos dentes se estes não forem escovados com regularidade, acumulando-se e atraindo micróbios que se transformam em ácido.Esse ácido “ataca” o esmalte dos dentes provocando as cáries. Quando a cárie se aprofunda provocando abcessos dentários, dores de cabeça, enxaquecas, problemas no funcionamento dos pulmões, coração, fígado, rins, sistema nervoso, coluna vertebral, etc.É essencial escovar os dentes após cada refeição e visitar regularmente o dentista para prevenir as cáries.
Como escovar?
  • Escove as superfícies voltadas para a bochecha dos dentes superiores e, depois, dos inferiores.
  • Escove as superfícies internas dos dentes superiores e, depois, dos inferiores.
  • Em seguida, escove as superfícies de mastigação.
  • Para ter hálito puro, escove também a língua, local onde muitas bactérias ficam alojadas.
  • É aconselhável que escove os dentes duas a três vezes por dia, durante pelo menos 2 minutos. No intervalo entre os dentes limpe com fio dental.

    Musica do Ratinho 
     por Helio Zirzinsk:

    TCHAU PREGUIÇA
    TCHAU SUJEIRA
    ADEUS CHEIRINHO DE SUOR
    OH...
    LAVA LAVA LAVA
    LAVA LAVA LAVA
    UMA ORELHA UMA ORELHA
    OUTRA ORELHA OUTRA ORELHA
    LAVA LAVA LAVA LAVA
    LAVA A TESTA, A BOCHECHA,
    LAVA O QUEIXO
    LAVA A COXA
    E LAVA ATÉ...
    MEU PÉ
    MEU QUERIDO PÉ 
    QUE ME AGÜENTA O DIA INTEIRO
    OH OH 
    E O MEU NARIZ
    MEU PESCOÇO
    MEU TÓRAX
    O MEU BUMBUM
    E TAMBÉM O FAZEDOR DE XIXI
    OH...
    LA LA
    LAIA LAIA LA
    LAIA LA LA LA
    LAIA LA 
    LA LA LA LA LA
    HUM... AINDA NÃO ACABOU NÃO
    VEM CÁ VEM... VEM
    UMA ENXUGADINHA AQUI
    UMA COÇADINHA ALI
    FAZ A VOLTA E PÕE A ROUPA DE PAXÁ
    AHH!
    BANHO É BOM
    BANHO É BOM
    BANHO É MUITO BOM
    AGORA ACABOU!


    Por: Juliane Garcia
           Lilian Ramos Guimarães
            Soraya Martines Siqueira

PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA INFÂNCIA



Os acidentes na infância, principalmente os domésticos, são muito comuns e merecem uma atenção especial dos pais que devem saber como proceder nos momentos de dificuldades. Mais de 90% dos casos entre choques, quedas, asfixias freqüentes entre 0 e 6 anos poderiam se evitados.



Queimaduras


      Entre 0 e 1 ano é comum a queimadura com mamadeira, água de banho, e pelo sol. Para evitar basta colocar uma gotinha do leite no dorso da mão, experimentar a água do banho usando o cotovelo e expor a criança ao sol somente antes das 10 horas e após as 15 horas. Em caso de queimaduras, os primeiros socorros são lavar o local com água e sabão e encaminhá-la ao médico.Entre 1 e 6 anos são comuns acidentes com panelas. As crianças costumam puxar as panelas do fogão. Para evitar basta não deixar as panelas com os cabos voltados para fora. Também é importante manter longe do alcance das crianças torradeiras, cafeteiras, ferros elétricos, fósforos e isqueiros.

Intoxicação

    É comum a criança ingerir plantas venenosas, produtos de limpeza e medicamentos, desde que estejam ao seu alcance. A primeira providência caso isto ocorra é ligar para um médico com a embalagem do produto nas mãos. Caso não o encontre, leve a criança ao hospital com a embalagem nas mãos.

Quedas

      Nas crianças pequenas, a queda é comum de um trocador, sofá, banco de carro e cama. Para prevenir coloque a criança em locais adequados, berço e cercadinho, evitando expô-la ao perigo. Entre 1 e 6 anos as quedas ocorrem das janelas, escadas, muros e playgrounds. Para evitar coloque grades nas janelas e portões nas escadas. Além disso, redobre a atenção em locais de brincadeira.

Asfixia

      Existe uma grande probabilidade de acontecer este tipo de problema com crianças entre 0 e 1 ano de idade. Normalmente isto acontece com cordões, sacos plásticos, fios, madeira, colchão e cobertor. O importante é manter estes objetos longe da criança, nunca deixá-la mamando sozinha e não use cordões no pescoço para prender a chupeta. Evite colocar a criança na mesma cama para dormir com os pais.

Choque Elétrico

    A partir dos 6 meses até 6 anos, a criança desloca-se pela casa com curiosidade. As tomadas são um alvo fácil, e também os fios. A prevenção de possíveis choques pode ser feita com um protetor especial para as tomadas e escondendo-se os fios. Mas caso o choque aconteça, desligue a chave geral, solte a criança do que está segurando e leve-a ao médico.



Afogamento


     Até 1 ano de idade é importante não deixar a criança sozinha no banho, em piscina ou em área de serviço onde há baldes de água. Quando a criança começa a crescer o problema aumenta pois continua a atração pela água. Evite deixar a criança sozinha em piscinas, tranque a porta do banheiro e da área de serviço e em áreas de lazer como lagos e praia, leve sempre um objeto flutuante e não a deixe fora do alcance. As bóias devem suportar o peso da criança com facilidade.

Engolir objetos

Quando a criança começar a crescer o problema passa a ser chicletes, pipocas, balas, caroços, pirulitos e moedas. Para evitar é só guardar as guloseimas longe do alcance e trancadas, e manter as moedas fora de circulação.
     De 0 a 1 ano crianças levam tudo à boca, como peças de brinquedos, botões, bicos de chupetas e outros. Para evitar que as crianças engulam objetos, procure brinquedos grandes, resistentes sem pontas finas e salientes. Evite roupas com botões e teste sempre as chupetas, paras verificar se não se soltam.

Alerta

   Estes são apenas alguns exemplos entre os vários acidentes que podem acontecer com crianças. A palavra de ordem é manter uma atenção redobrada e, no caso de acontecer algum acidente, além do socorro imediato, procure sempre um hospital ou centro de saúde.


DICA DE TRABALHO APE: faça palestras, monte orientações e folders, convide as mães e pais até a escola para orienta-las ... enfim previna essa situação !

Por: Juliane Garcia
       Lilian Ramos Guimarães
       Soraya Martines Siqueira

TRAUMA NA INFÂNCIA: UM GUIA PARA AMANTES EM EMERGÊNCIA CLÍNICA


Quando se trata de trauma, vários aspectos devem ser observados. Isto esta relacionado a todo tipo de atendimento, seja em atendimento móvel, ou em âmbito hospitalar. A segurança do socorrista; cinemática do trauma; matérias preparados, para o atendimento;  conhecimento teórico e pratico do profissional; preparo da equipe ... São alguns dos aspectos fundamentais no atendimento.
A criança tem grande chance de recuperação desde que seja feito um adequado atendimento, de acordo com pesquisas um inadequado atendimento é a maior causa de morte. A ressuscitação adequada deve ser realizada. As causas externas são a maior causa de trauma sendo acidentes de transporte 30 % desse total, e a região Sudeste a região com o maior numero de mortes. Relacionado ao risco da morte das crianças isso varia bem de uma faixa etária para outra sendo: a aspiração de corpos estranhos a causa de morte em menores de 1 ano;  de 1 a 4 anos acidente de transito e afogamento; de 5 a 14 anos acidente de transito, e de 15 a 19 anos acidente de transito e agressões.

O que mais deve ser valorizado no trauma pediátrico

Quando ocorre um trauma a primeira coisa a ser avaliada é a via aérea dessa criança, sendo a primeira causa de morte; o choque hemorrágico é um fator de morte também já que a criança durante o trauma perde muito liquido e isso deve ser revertido com emergência; o sistema nervoso central tem uma grande probabilidade de ser afetado em traumas de crânio, comum em crianças.

As causas mais freqüentes de acidentes

Os acidentes automobilísticos refletem a maior causa de morte, sendo a lesão de coluna e o TCE os maiores causadores, portanto o uso da cadeirinha deve ser obrigatório e rotineiro para as crianças. O uso do cinto de segurança previne até 65 % das mortes e traumas graves. O atropelamento reflete grande parte da morte de crianças no EUA, sendo a tríade: lesão de crânio; tórax e abdome.
O acidente com bicicletas tem sido grande parte de morte nas crianças, assim é necessário conscientizar quanto ao uso de capacetes que previne até 85% dos traumas graves. No caso de afogamento, cerca de 20 % das crianças sofrerão lesão neurológica permanente, sendo menores de quatro anos os mais acometidos. No caso de queimados as crianças até quatro anos são as mais acometidas sendo 80 % dos acidentes ocorrem em casa. Acidentes por arma de fogo também são serio risco já que as crianças alegam fácil acesso às armas em casa. Os acidentes a própria altura também ocorrem muito sendo as fraturas o maior acometimento, a gravidade tem relação à altura da queda.
Quanto às peculiaridades da criança, alguns fatores devem ser destacados: são instáveis emocionalmente, pela idade; dificuldade de comunicação sendo difícil saber por exato o que a criança sente; a pouca proteção do crânio por não estar em completa formação é um item a ser avaliado já que as lesões cerebrais ocorrem mais por isso; o peso da cabeça em relação à coluna facilita  a lesão de coluna em crianças. Outra peculiaridade é as vias aéreas, sendo o batimento de asas do nariz um sinal confiável de insuficiência respiratória. A visualização da laringe é dificultosa, pois a região oral possui os tecidos moles maiores nessa faixa etária. Traqueia estreita com grande risco de intubação seletiva. O tórax da criança também é mais delicado, pois a criança tem uma necessidade 3 vezes maior do que o adulto de oxigênio, a reserva da criança é menor também; alem da menor complacência pulmonar. O menor tamanho do abdome também predispõe o maior numero de traumas nesses órgãos sendo mais profundos e graves. A hipoglicemia é muito comum em crianças.

O ABCDE na criança traumatizada

O enfermeiro deverá priorizar: Identificação rápida das condições potencialmente fatais: Via Aérea; Ventilação Pulmonar; Choque Hemorrágico; Nível de Consciência; Exposição da vitima. De modo detalhado e ágil deve-se realizar a avaliação primaria e secundaria, sendo: 
Avaliação Primária: A Vias Aéreas e Coluna Cervical: Considerar anatomia pediátrica: Desproporção do tamanho da cabeça para o corpo: Hiperflexão do pescoço Vias aéreas de tamanho menor Cordas vocais e cartilagem são muito frágeis Traquéia é curta e estreita Cavidade oral pequena e língua volumosa. Liberando Vias Aéreas: Manobras Manuais: Jaw Thrust: Projeção da Mandíbula; Chin Lift: Elevação do Mento, Cânula orofaríngea: ç,okGuedel. Usar espátula Intubação orotraqueal: cânula sem cuff .Cricotireoidostomia por punção, e se 12 anos Cricotireoidostomia cirúrgica. Após liberar Vias Aéreas: Máscara de O2 5 a 8 litros/minuto. Se não respirar, ventilar com ambu: 1 a cada 3 segundos (20/minuto). Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: A Intubação Orotraqueal: Tamanho da cânula: Diâmetro do dedo mínimo ou da narina Cálculo: 16 + idade = N da cânula 4. Peso da Cr = 8 + 2x ( x = idade da Cr). Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: A Estabilização da Coluna Cervical: Coxim sob os ombros Se 1 ano: improvisar colar cervical. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: B Respiração e Ventilação: Avaliação do Tórax: Inspeção Palpação Percussão Ausculta. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: B Respiração e Ventilação: Lesões Torácicas: Comum em Crianças: - Contusão Pulmonar - Pneumotórax Incomum em Crianças: - Fratura de arcos costais. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: C Circulação: Verificar: Pulso: rápido ? (freqüência), irregular ? (ritmo), filiforme ? (qualidade) Monitorizar Sinais Vitais: PA, FC, FR, St O2, Hemorragias: compressão direta Observar Sinais de Choque Reposição volêmica. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação secundária: Controlar sinais Vitais novamente. Conhecer os parâmetros normais: Idade Lactentes Pré-escolar Adolescentes FC (bpm) 160 120 100 FR (rpm) 40 30 20. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: Choque Hipovolêmico: Sinais e Sintomas Palidez Cutâneo-Mucosa Pele fria, sudorese Taquicardia Hipotensão Ansiedade Intensa, irritabilidade ao coma. Diminuição do enchimento capilar Oligúria ou Anúria ( Débito urinário normal: Cr = 1 ml/kg/h e Lactente=2 ml/kg/h) Atendimento à Criança Politraumatizada. Avaliação Primária:C Circulação: Choque Hipovolêmico: A criança é mais tolerante à perda de sangue Possui volemia aumentada em 25%. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: C Circulação:. 1) Acesso Venoso: cateter teflon N 18 a 24 Locais: Fossa antecubital - veia cefálica ao nível do cotovelo Safenas ao nível do tornozelo Jugulares externas Intra-óssea (após 2 tentativas sem sucesso) Femoral: Não puncionar Risco de TVP. 2) Controlar Hemorragias 3) Manter aquecimento corporal. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: C Circulação: Punção Intra-óssea: Anti-sepsia rigorosa Local: Tíbia proximal (cuidado com placa epifisária) Sem limite de idade Infundir cristalóides, sangue e drogas Chega na corrente sanguínea imediatamente (20 segundos no coração). Atendimento à Criança Politraumatizada C Punção Intra Óssea: Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: C Circulação: Reposição Volêmica: 20 ml/kg do peso corporal de Ringer Lactato aquecido em bolus Se persistir o Choque, repetir mais 2x Se persistir, fazer hemotransfusão: 10 ml/kg do peso corporal Se persistir, precisará intervenção cirúrgica. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: D Avaliação Neurológica: Considerar a idade da criança: Considerar a idade da criança Avaliações repetidas AVPU ( A V D I ): A Alerta V Responde a estímulos verbais P (D) Responde a estímulos dolorosos U (I) Não responde; Inconsciente Escala de Coma de Glasgow Pupilas : diâmetro e RFM. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: D Avaliação Neurológica: Escala de coma de Glasgow: Resposta Verbal : Deve ser modificada para crianças 4 anos Resposta Verbal Palavras apropriadas ou sorriso social; fixa e segue objetos Chora, mas é consolável Persistentemente irritável Inquieta, agitada Nenhuma Escala 5 4 3 2 1. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação Primária: E - Exposição: Com Suporte Emocional: Expor e examinar a criança Suporte emocional à criança e familiares.
Avaliação secundária: Iniciada após estabilização da criança . xame céfalo-caudal Reavaliar: A - B - C - D – E. Atendimento à Criança Politraumatizada Avaliação secundária: Documentação: Se não está escrito, não aconteceu. Atendimento à Criança Politraumatizada Particularidades: Trauma Cranioencefálico - TCE: Considerar: Lactentes são mais tolerantes ao efeito de massa Aplicar Escala de Glasgow para Cr 5 anos. Atendimento à Criança Politraumatizada Particularidades: Trauma Abdominal: Avaliar: Inspeção Ausculta Percussão Palpação Ultrassom abdominal ou LPD (10 ml/kg de peso corporal de SF 0,9% ou Ringer aquecido). Atendimento à Criança Politraumatizada Particularidades: Trauma de Coluna: É raro devido a: Corpos vertebrais e ligamentos são mais flexíveis Articulações são incompletas. Atendimento à Criança Politraumatizada Particularidades: Trauma de Extremidades: É comum fratura em galho verde Lesão de placa epifisária. Desenvolvimento anormal Demais cuidados igual ao adulto: imobilizar e verificar extremidade. Atendimento à Criança Politraumatizada Faz parte do atendimento: Conversar com a criança, estabelecendo uma relação de confiança. Ela precisa acreditar que você está ali para ajudá-la e para reduzir sua dor e seu sofrimento. Lembre-se que ela está assustada e insegura. O Enfermeiro é o profissional ideal para proporcionar confiança e segurança a criança.

ESCALA PEDIÁTRICA
  
RESPOSTA VERBAL
ESCALA
Palavras apropriadas, ou sorriso social, fixa ou segura objetos
5
Chora, mas é consolável
4
Persistentemente irritável
3
Inquieta agitada
2
Nenhuma
1

Considerações Importantes no Atendimento Básico a Criança Politraumatizada em Emergência

Os princípios da ressuscitação da criança com trauma grave são os mesmos de qualquer outro paciente pediátrico. No entanto, alguns aspectos do trauma pediátrico requerem ênfase no cuidado, pois a ressuscitação inadequada é a maior causa de mortes que podem ser prevenidas no trauma pediátrico. Os erros comuns na ressuscitação do trauma pediátrico incluem a falha na abertura e manutenção da via aérea com proteção da coluna cervical, ressuscitação fluídica inadequada ou em excesso, e o fracasso em reconhecer e tratar a hemorragia interna. Idealmente, um cirurgião qualificado deveria ser envolvido precocemente no curso da ressuscitação. Em regiões com sistemas de SME desenvolvidos, as crianças politraumatizadas deveriam ser transportadas rapidamente para os centros de trauma com especialistas pediátricos.
              A vítima pediátrica de trauma requer suporte meticuloso de vias aéreas, respiração e circulação desde o momento da injúria. A via aérea pode ser obstruída pelos tecidos moles, sangue ou fragmentos de dentes. Estas causas de obstrução de vias aéreas deveriam ser antecipadas e tratadas. O controle da via aérea inclui imobilização da coluna cervical, mantida durante o transporte e estabilização. A melhor maneira de se conseguir isto é com a utilização da manobra de elevação da mandíbula e imobilização da coluna simultaneamente, usando apenas o controle manual necessário para prevenir a mobilização crânio – cervical. A manobra da inclinação da cabeça e elevação do queixo está contra – indicada, pois pode piorar a lesão da coluna cervical presente. Os socorristas devem assegura-se de que o pescoço está na posição neutra, pois a proeminência occipital da criança predispõe a uma ligeira flexão do pescoço quando a criança é colocada em local plano. Pode ser difícil imobilizar a coluna cervical de um lactente ou pré – escolar na posição neutra. Quando uma criança pequena é colocada em posição supina sobre uma superfície firme, a proeminência occipital facilita a flexão do pescoço. A imobilização de crianças pequenas em pranchas que possuem com depressão para a cabeça é recomendada. Se tais pranchas não estão disponíveis, o efeito da depressão é simulado colocando-se uma fina camada de compressas ou lençóis de aproximadamente 2 cm de altura (1/2 a 1 pol.) no dorso da criança permitindo que a cabeça assuma a posição neutra. Colares cervicais semi-rígidos estão disponíveis em vários tamanhos com intuito de ajudar a imobilizar crianças de vários tamanhos. A cabeça e pescoço da criança podem ser imobilizados adequadamente com uso de rolos de lençóis e fita para contenção, com imobilização secundária da criança na prancha longa. Se dois socorristas estiverem presentes, o primeiro abre a via aérea com a manobra de elevação da mandíbula, enquanto o segundo assegura que a coluna cervical está absolutamente imobilizada na posição neutra. Tração ou movimentos do pescoço devem ser evitados, pois podem resultar na conversão de uma lesão medular parcial em lesão completa. Uma vez que a via aérea está controlada, a coluna cervical deve ser imobilizada com um colar cervical semi-rígido e uma prancha, mais rolos de lençol e fitas, mantendo o suporte ventilatório e circulatório.

Princípios de Identificação do Choque

A Reserva fisiológica aumentada da criança permite manutenção dos sinais vitais perto do normal, mesmo na presença de choque grave. Este estado de “choque compensado” pode ser enganoso e mascarar uma grande redução de volemia. A primeira resposta a hipovolemia é a taquicardia. Entretanto, deve-se tomar cuidado quando se monitora apenas a freqüência cardíaca da criança porque taquicardia também pode ser causada por dor, medo e “stress” psicológico. A pressão arterial indica a perfusão tecidual, assim como o débito urinário devem ser monitorados continuamente. A associação de taquicardia, extremidades frias e pressão arterial sistólica menor que 70mmHg, são claros sinais de choque em desenvolvimento. Como de regra a pressão arterial sistólica deve ser igual a 80mmHg, acrescido do dobro da idade em anos, enquanto a diastólica corresponde a 2/3 da pressão sistólica. Reposição volêmica: É necessária uma redução de aproximadamente 25% do volume sangüíneo para produzir manifestações clínicas mínimas de choque. Na suspeita de choque fazemos administração de um volume de 20ml/Kg de peso de solução cristalóide. Se as alterações hemodinâmicas na melhorarem após a primeira infusão de volume, aumenta a suspeita de hemorragia continua e implica na administração de um segundo volume de 20ml/ Kg de peso de solução cristalóide. Se a criança não responder adequadamente, requer imediata transfusão sangüínea 10ml/ Kg de concentrado de hemácias.  Acesso venoso: Preferencialmente por punção percutânea, se não conseguir o acesso percutâneo após duas tentativas, deve-se considerar a infusão intra-óssea em crianças abaixo de 6 anos de idade ou a dissecção venosa nas crianças maiores.

A Assistência de Enfermagem a criança Politraumatizada no Pronto Socorro

·         Monitorização do paciente (Oximetro, F.R. P.A., F.C., ondas cardíacas ...)
·         visualizar cavidade oral e posicionar a língua;
·         imobilização de coluna cervical,
·         oxigênio 12 litros por minuto a 100%;
·         atentar para intubação???
·         contenção de hemorragia;
·         reposição do volume dois acessos calibrosos;
·         Ringer lactado 2000ml aquecido;
·      exame neurológico e avaliação da incapacidade ;
·       despir completamente o paciente e após avaliação protegê-lo da hipotermia
·         Esquema medicamentoso, raio x, avaliação da equipe da ortopedia, da equipe da vascular, coleta de exames complementares, gasometria arterial, exame de urina, Sonda Nasogástrica, sonda vesical de demora para avaliação T.C, se necessário, encaminhamento para UTI?Leito enfermaria? Cuidados de enfermagem, Dx. de enfermagem, apoio familiar, fisioterapia.


O Dever do Profissional da enfermagem na criança vitima de Agressão

A síndrome da criança espancada refere-se a qualquer criança que apresenta uma lesão não acidental como resultado de ações cometidas pelos pais, tutores ou conhecidos.
A obtenção adequada da história clínica seguida de avaliação cuidadosa da criança suspeita são muito importantes para prevenir a eventual morte, principalmente em crianças menores de um ano de vida.
O médico deve suspeitar de abuso se:
    · Existe discrepância entre a história e a gravidade das lesões.
    · Existe um longo intervalo entre o momento da agressão e a procura do atendimento médico.
    · A história demonstra traumas repetidos, trados em diferentes serviços de emergência.
    · Os pais respondem evasivamente ou não obedecem a orientação médica.
    · A história do trauma muda ou difere quando relatada por diferentes pais ou tutores.
São sugestivos de abuso:
    · Múltiplos hematomas subdurais, especialmente sem fratura recente de crânio.
    · Hemorragia retiniana.
    · Lesões periorais.
    · Ruptura de vísceras internas, sem antecedente de trauma grave.
    · Trauma genital ou região perianal.
    · Evidências de trauma freqüente representada por cicatrizes antigas ou fraturas consolidadas ao exame radiográfico.
    · Fraturas de ossos longos em crianças abaixo de 3 anos de idade.
    · Lesões bizarras tais como mordeduras, queimaduras por cigarro ou marca de cordas.
    · Queimaduras de 2ª e 3ª grau nitidamente demarcadas em áreas não usuais

E.C.A.

O estatuto da criança e do adolescente vem em prol da proteção das crianças e o motivo do trauma deve ser considerado pelo profissional que esta no atendimento. Assegurar a segurança da criança é um dever de todo profissional da saúde.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Título I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento

Conclusão

O trauma pediátrico deve ser tratado com muita cautela e preparo da equipe, principalmente nas questões do conhecimento teórico e prático do profissional que atende, que devem ser extensos. O enfermeiro tem o papel de preparar a sua equipe para que haja um bom atendimento e sua relação com os demais profissionais da equipe deve ser ética e com sincronismo

Por: Juliane Garcia
(retirado da Tese de Pós graduação em Urgência )

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

UMA BOA ALIMENTAÇÃO, SINÔNIMO DE VIDA SAUDÁVEL

            
       Uma boa alimentação significa vida saudável e por ser um fator ligado diretamente à saúde das pessoas, os profissionais que atuam diretamente com a comunidade têm o compromisso de zelar por todos os cuidados que se deve ter na alimentação da população. É indispensável que monitores e demais da equipe do P.E.F se comprometam em elaborar métodos práticos e didáticos para trababalhar o fator nutrição nas escolas, seja com a pirâmide alimentar, oficinas de reaproveitamento, teatros, fantoches, vídeos e muito mais... O que vale é fazer acontecer, levar ao público informação, aprendizagem e PREVENÇÃO, inclusive relacionado a nutrição, já que uma alimentação balanceada contribui para uma vida saudável. Se alimentar bem é garantia de promoção de  diversos beneficios para  Saúde.
      A pirâmide alimentar é um método muito fácil e divertido de trabalhar com as crianças, confira as fotos da pirâmide confeccionada para trabalhar nas escolas e da pirâmide original :


Pirâmide confeccionada pelas monitoras

Modelo original

           Veja abaixo os benefícios de uma boa alimentação:
         Se alimentar corretamente em porções adequadas e baseando-se nos alimentos Reguladores, Energéticos e Construtores contribuem para aumentar a auto-estima além de outros benefícios para o corpo  e mente; 
Reduz e regularizar a pressão arterial;



Diminuir e prevenir os riscos de doenças cardiovasculares como a hipertensão;
Reduz o risco de infarto cardíaco;



Na ativação da circulação sanguínea em todo o organismo;



No alivio do stress;
Na redução do peso e diminuição da massa gorda;
No fortalecimento dos músculos e das articulações;






Ajuda a reduzir e a melhorar o nível do colesterol;
Melhora o convívio social; controla o peso corporal;
Aumenta a densidade óssea;
Melhora a condição física e atlética;
Melhora a capacidade respiratória;
Auxilia no aumento da capacidade de resistência e na recuperação mais rápida após os exercícios.

Por: Juliane Garcia Ferreira
       Lilian Ramos Guimarães
       Soraya Maria Martines Siqueira