Definição
Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema respiratório (pulmões, boca, faringe, fossas nasais, laringe, brônquios, traquéia, diafragma, bronquiolos e alvéolos pulmonares).
Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema respiratório (pulmões, boca, faringe, fossas nasais, laringe, brônquios, traquéia, diafragma, bronquiolos e alvéolos pulmonares).
As
enfermidades do sistema respiratório mais frequentes são: bronquite, rinite,
sinusite, asma, gripe, resfriado, faringite, enfisema pulmonar, câncer de
pulmão, tuberculose e pneumonia.
As
causas destas doenças podem ser diversas. Fumo, alergias (provocada por
substâncias químicas ou ácaros), fatores genéticos, infecção por vírus e
respiração em ambientes poluídos estão entre as principais causas destas
doenças.
Nas
grandes cidades, estas doenças estão cada vez mais comuns, principalmente em
função da poluição do ar. O monóxido de carbono e o dióxido de carbono são
gases poluentes originados da queima de combustíveis fósseis (gasolina e
diesel) e são muito prejudiciais ao aparelho respiratório do ser humano.
A inalação destes gases pode provocar o surgimento de algumas destas doenças.
Conhecendo melhor as Doenças Respiratórias
Infeções Respiratórias causadas pelos Vírus
Essas doenças, a priori, não devem ser tratadas com antibióticos, mas poderão sempre ser prevenidas.
Resfriados e gripes são provocados por vírus que são parasitas
intracelulares obrigatórios, isto é, dependem das células vivas para se
multiplicarem e são bem menores do que as bactérias.
Os vírus são cerca de cem vezes menores do que as bactérias e não chegam
a constituir uma célula como estas.
Resfriados e gripes são causados por vírus diferentes, assim, os sintomas
que causam no organismo também serão diferentes. A grande maioria dos
resfriados é provocada pelos rhinovírus e pelos coronavirus. O rhinovírus (rhis=nariz), o mais comum de todos é responsável pela maioria dos resfriados possui, pelo menos, 115 sorotipos diferentes já identificados na natureza, daí a dificuldade em se produzir uma vacina contra o resfriado. Porém, este vírus confere uma imunidade de mais de dois anos ao organismo e provavelmente, sua ação se restrinja às mucosas das vias aéreas devido ao fato dele crescer melhor a 33°C (temperatura da mucosa), ao invés dos 37°C (temperatura do corpo humano). Já o coronavirus, responsável por apenas 15% dos resfriados, possui somente dois sorotipos, mas, em compensação, confere uma imunidade de apenas um ano. Já a gripe é provocada pelos ortomixovirus da influenza dos
tipos A, B ou C, sendo que os do tipo A é que provocam as epidemias e pandemias
de gripe, possui 3 sorotipos básicos identificados,
permitindo, assim, a confecção de vacinas feitas de vírus já mortos e que
funcionam como antígenos, provocam a formação de anticorpos (elementos de
defesa) no organismo; por isso existem vacinas para a gripe e não
para o resfriado.
Sintomas
Para facilitar a identificação rápida, se é uma gripe ou um resfriado, podemos resumir tudo nos 6 sintomas mais importantes:
SINTOMAS
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RESFRIADO
|
GRIPE
|
Febre
|
ausente ou rara
|
comum (39ºC a 40ºC)
|
Cefaléia (dor de cabeça)
|
ausente
|
comum
|
Mal estar geral
|
discreto
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comum, severo e duradouro
|
Faringite (dor de garganta)
|
comum
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menos comum
|
Secreção Nasal
|
comum e abundante
|
menos comum
|
Vômito e/ou diarréia
|
raro
|
comum
|
As gripes, ao contrário dos resfriados, provocam epidemias na população,
principalmente nos meses frios, porém podem ser evitadas por meio de
vacinas, que devem ser aplicadas em: crianças, idosos, cardíacos, aidéticos,
diabéticos, doentes renais, reumáticos, doentes pulmonares e nos agentes da
saúde.
É importante também diferenciar os sintomas de uma gripe dos de uma amigdalite ou faringite, pois ambas provocam febre alta. Nas amigdalites não há quase secreção nasal ou catarro intenso, mas, geralmente, pontos brancos de pus na garganta. As amigdalites podem ser confundidas com as gripes, no entanto devem ser tratadas com antibióticos, pois são causadas por bactérias, ao contrário das gripes que são causadas por vírus. Para a antibióticoterapia no caso das amigdalites, recomendamos sempre consultar um médico.
Atenção: somente 20% das dores de garganta são causadas por bactérias,
sendo a grande maioria causada por resfriados e gripes, devendo-se então ter
sempre o cuidado de não tomar antibióticos desnecessariamente, principalmente
as crianças, pelos efeitos colaterais destes.
Infecções Respiratórias Causadas pelas Bactérias
Consideramos aqui as principais complicações bacterianas relacionadas
aos resfriados e à gripe: sinusite, bronquite, pneumonia, meningite, febre reumática,
escarlatina, glomerulonefrite, amigdalite, faringite e tuberculose. Estas doenças podem ser tratadas com antibióticos ou
quimioterápicos, conquanto o tratamento venha
sempre acompanhado de uma orientação
médica.
É a mais comum das complicações do resfriado e geralmente ocorre
ao final deste.
A sinusite é uma inflamação das cavidades dos ossos da face (seios) que
se comunicam com a cavidade nasal e provoca dor acima dos olhos e
nos maxilares e que se agrava ao abaixar a cabeça, além de produzir
catarro ou muco espesso e às vezes mau cheiro.
É muito comum a sinusite ser confundida com uma rinite alérgica,
porém a última não é provocada por microrganismos e não há,
portanto, uma infecção, mas sim, apenas uma reação alérgica ao
frio, ventos ou à umidade.
É comum, após um resfriado e gripes, o aparecimento de uma inflamação
nos brônquios, a bronquite, com o surgimento de tosse que pode
ser catarral ou seca. A tosse seca persistindo por mais
tempo, pode estar associada também a um fator alérgico, mas geralmente,
é provocada por bactérias.
Tem sido chamado de "bronquiolite" a inflamação dos brônquios
que ocorre em crianças até os 3 anos e principalmente em bebês de 3 a 6 meses no tempo frio e mormente nos prematuros ou nos que não mamaram no
peito.
Sintomas
- Inapetência;
- Tosse intensa;
- Febre baixa;
- Vômitos (crianças);
- Dor de ouvido (crianças);
- Olhos vermelhos (conjuntivite);
- Batimento das asas do nariz;
- Cianose (cor azulada) no quadro respiratório grave.
Os sintomas geralmente duram uma
semana e a respiração tende a melhorar somente após o 3° dia.
Esta doença é provocada pelo vírus sincicial respiratório (VSR),
que pode ser do grupo parainfluenza, influenza ou o adenovírus e ataca o
aparelho respiratório atingindo os brônquios e os alvéolos pulmonares, podendo
provocar um comprometimento respiratório grave que pode levar à
internação, pela gravidade do quadro.
Nos adultos, a infecção é geralmente leve, assemelhando-se a uma gripe
ou um forte resfriado e a contaminação da doença se
dá sempre através do ar ou de mãos ou objetos contaminados.
Esta doença ocorre quase que exclusivamente no inverno ou na
entrada de frentes frias, no outono, caracterizando-se em mais uma doença
do frio.
3. Pneumonia
São as complicações
mais graves e comuns dos resfriados e das gripes e ainda, de bronquites, asmas,
coqueluches ou após uma doença grave qualquer, como o sarampo. Trata-se de
uma doença aguda e repentina, como o resfriado, sendo mais comum em crianças e
em idosos acima de 65 anos.
Provavelmente os mecanismos de implantação dos pneumococos
nos pulmões sejam semelhantes aos que ocorrem nas mucosas nasal e
faríngea, a partir de estragos produzidos pelos vírus. Assim sendo, o calor
também é fundamental para preveni-la
Já existem vacinas grátis para os idosos, mas não muito
eficientes, sendo ainda o calor o nosso maior
aliado.
Sintomas
- Febre alta, acompanhada de calafrios e tremores (pode não haver febre principalmente nos adultos);
- Dor no tórax;
- Falta de ar;
- Tosse;
- Muco amarelo esverdeado;
- Catarro sanguinolento;
- Respiração rápida e superficial, às vezes com chiado.
Atenção: uma criança estando prostrada, com respiração rápida e pouco
profunda (mais de 50 por minuto), provavelmente está com pneumonia, mesmo que
no momento não haja febre. Procure um médico imediatamente.
Dados recentes da OMS indicam que a pneumonia é a infecção que
mais mata crianças nos países subdesenvolvidos, e a desnutrição, a falta de
cuidados e de higiene são os maiores responsáveis.
As quatro doenças que mais matam crianças de até cinco anos de idade no mundo
todo são pneumonia, 19%; diarréias, 17%; malária 8% e septicemia
(infecção generalizada), 10%; o que perfaz 54% das mortes, o
restante ficando com os partos prematuros e asfixia no nascimento, o que
nos dá um total de 73% dos 10 milhões de óbitos de crianças
a cada ano no mundo.
A pneumonia é também a principal causa de morte durante as epidemias
ou pandemias de gripe em todo mundo.
Nas epidemias de gripe, apenas 1/3 dos óbitos devem-se propriamente
ao vírus, o restante é devido às complicações bacterianas, como a pneumonia.
Portanto, estando um adulto com gripe e febre alta por mais de 72 horas,
desconfie também de pneumonia; procure um médico , pois quanto mais rápido for diagnosticada a doença, mais chances de salvar o
paciente com a antibioticoterapia.
Em todos os casos de resfriados e gripes, os cuidados com a
conservação do calor corporal, principalmente nas crianças e à noite,
enquanto dormem, são fundamentais para prevenir as complicações bacterianas que
causam pneumonia e outras doenças respiratórias.
4. Meningite
Depois da pneumonia, a meningite é a mais grave complicação de
resfriados e gripes. É a doença mais traiçoeira em nosso meio e acomete
principalmente crianças e jovens já resfriados ou gripados.
A bactéria, o meningococo, na maioria das vezes, se
aproveita de um forte resfriado para penetrar a mucosa, geralmente no
clima frio, na entrada de frentes frias e nas mudanças climáticas
bruscas.
A infecção pode ser causada também por vírus, protozoários ou
fungos, mas a forma bacteriana, a meningite meningocócica, é a mais comum
e geralmente a que produz as epidemias de meningite.
Não se sabe ainda exatamente como e porque a bactéria, que normalmente
se encontra em 5% da população, consegue
repentinamente transpor a barreira das mucosas e
invadir as meninges. Achamos muito provável
que a meningite bacteriana seja também
favorecida pela ação dos vírus que provocam a infecção
inicial, um resfriado ou uma gripe, pois geralmente ela acompanha estes.
Sintomas
- Geralmente há um forte resfriado com excessiva secreção nasal;
- Febre;
- Vômitos fortes;
- Rigidez ou dor na nuca e nas costas;
- Cefaléia forte (dor de cabeça);
- Alterações na pele com petéqueas, (manchas vermelhas ou roxas e erupções) geralmente na região do peito ou nas pernas e tornozelos;
- Falta de apetite;
- Falta de ar;
- Apatia;
- Sudorese intensa;
- Alterações da consciência;
- Convulsões e coma.
Aos primeiros sintomas, procure imediatamente um médico ou um
hospital. Mantenha o corpo do paciente aquecido. E procure um médico imediatamente
A taxa de portadores assintomáticos do meningococo na
mucosa da garganta pode chegar a 30 % na população sadia,
disseminando, assim, a doença principalmente entre as crianças, o
segmento mais atingido da população.
Existem vacinas preventivas específicas, mas não para todos os
tipos sorológicos do meningococo. Porém, uma vez que a bactéria consiga romper a barreira das mucosas e se
instalar no organismo, passando às meninges e produzindo a doença,
o único recurso que restará são os antibióticos e/ou
quimioterápicos.
Além do meningococo, temos a bactéria Haemophilus influenzae,
que causa a maioria das complicações bacterianas das vias aéreas superiores pós
resfriados e gripes, como: sinusites, otites, faringites, traqueites e
laringites e também pode causar a meningite.
5. Febre Reumática, Escarlatina e Glomerulonefrite
A febre reumática ou reumatismo infeccioso, a escarlatina
e a glomerulonefrite são infecções das vias aéreas provocadas pela bactéria
Streptococus pyogenes. Da mesma forma que em outras
infecções já vistas, o microrganismo causador se localiza na
garganta e eventualmente pode invadir o organismo a partir de
desequilíbrios na mucosa provocando inicialmente a chamada faringite
estreptocócica.
Sintomas
- Dor de garganta (pode durar uma semana ou mais);
- Febre muito alta ( em torno de 40º C).
Nos casos
não tratados, após a fase inicial, advém a fase crônica da doença e a bactéria
recrudesce.
Isso ocorre duas ou três semanas após a infecção primária, provocando:
- Surtos febris vespertinos;
- Calafrios;
- Inflamação nas articulações e nos músculos involuntários;
- Nódulos sob a pele;
- Degeneração das válvulas cardíacas, caracterizando a febre reumática ou reumatismo infeccioso.
Os portadores assintomáticos podem chegar a 20%. As infecções também
incidem mais no clima frio e a mais comum em nosso meio é a febre
reumática.
Se a bactéria não for bem combatida, pode migrar da garganta e se
localizar em outras regiões do corpo, produzindo uma toxina que provoca,
principalmente nas crianças entre 3 e 10 anos de idade, uma reação de hipersensibilidade
de seu sistema imunológico à toxina bacteriana citada.
No caso da febre reumática, a bactéria inflama as articulações e as
válvulas do coração, o que pode depois obrigar o paciente a sofrer cirurgias
corretivas. Pode também provocar sinusites, otites, infecção nos pulmões e nas
articulações e ainda atacar os rins provocando a glomerulonefrite.
Um médico deve ser procurado para dar orientação e para aplicar o
antibiótico específico.
Resumindo: a febre reumática, a escarlatina e a glomerulonefrite são
doenças provocadas pelo mesmo microrganismo o Streptococus pyogenes.
As três começam com uma infecção, amigdalite ou faringite, que se caracteriza
pela garganta inflamada (avermelhada), ocorrendo também um edema
ou intumescimento das amígdalas. Se houver ainda um “exantema” ou avermelhado da pele que acompanha a faringite,
a doença é a escarlatina e se na segunda fase há sangue na urina, está
caracterizada a glomerulonefrite dos rins.
6. Amigdalites e Faringites (dor de garganta)
São infecções das amígdalas ou da garganta provocadas por vários tipos
de bactérias e não pelos vírus. Diferentemente de gripes e resfriados, que são
causadas por vírus, estas podem ser tratadas com
antibióticos.
A grande maioria das
faringites (90%) são provocadas pelo Streptococus pyogenes
Sintomas
- Febre muito alta (40°C ou mais).
Mas é
preciso ficar atento, pois somente cerca de 20% das inflamações de
garganta são provocadas pelas bactérias, devendo-se ter o cuidado
para não tomar antibióticos desnecessariamente, pois podem ser causadas por um
simples resfriado ou uma gripe.
As infecções da garganta são muito comuns na infância e geralmente
são causadas pelo vírus de um resfriado ou de uma gripe. Neste caso
teremos, além da alteração febril, sintomas tais como:
- Congestionamento nasal;
- Catarro etc.
Os antibióticos só devem ser aplicados caso ocorram
complicações bacterianas.
Nas amigdalites a bactéria é geralmente o Streptococus pyogenes
beta hemolítico.
Após o surto inicial da doença ela pode provocar a febre reumática
em 3% dos casos não tratados. Os fatores climáticos e ambientais também influem
decisivamente nessas infecções: o frio, o vento e a umidade são fatores
predisponentes, sendo o calor do corpo e o equilíbrio eletrônico
das mucosas fundamentais para a prevenção e o tratamento.
Nas amigdalites, faringites ou traqueites já instaladas as melhores
atitudes são: evitar falar muito e em clima frio manter o
corpo aquecido , procurando logo um
especialista em caso de febre alta (sem
os sintomas de resfriado ou gripe).
7. Tuberculose
É uma doença lenta e progressiva e que geralmente se estabelece no organismo antes mesmo do aparecimento dos sintomas. Ocorre nos pulmões, mas pode ocorrer em outros órgãos, sendo que o ser humano é o reservatório quase que exclusivo da bactéria Micobacterium tuberculosis ou “Bacilo de Koch” na natureza.
A tuberculose é transmitida pelo ar ou através de objetos contaminados, como lenços infectados ou copos, xícaras e talheres mal lavados. Além do Micobacterium tuberculosis há o Micobacterium bovis, que é um patógeno do gado, mas que também é transmitido ao homem através do consumo do leite “in natura”, não pasteurizado ou não fervido.
A bactéria da tuberculose se aloja nos alvéolos pulmonares e evolui lentamente. Após um mês, a sua presença já pode ser evidenciada pelo teste da tuberculina (P.P.D.). Se o teste der positivo em 48 horas, significa que a pessoa já foi infectada pela bactéria, mas isso não quer dizer que já esteja ou que vá ficar doente, mas sim, que entrou em contato com o microrganismo.
A infecção primária pode passar despercebida até que um exame radiológico diagnostique a doença. Só com a evolução desta aparecem os sintomas já descritos, mas nas crianças a positividade ao teste já é sinal de alerta, pois a incidência da doença é maior nelas e nos adultos jovens.
É necessário tratamento médico, pois o bacilo forma tubérculos encapsulados nos alvéolos pulmonares e se um vaso sanguíneo se rompe, este pode invadir a corrente sanguínea sendo transportado para todo o corpo, formando tubérculos em outros locais. A morte sobrevém quando há danos suficientes nos pulmões ou em outros órgãos vitais do organismo.
Existem muitas reincidências da doença devido às dificuldades do tratamento, que dura mais de um ano e é feito com agentes antimicrobianos.
Antes do advento dos antibióticos ou de quimioterápicos específicos, o tratamento da doença consistia em manter o paciente em clínicas especializadas (sanatórios), geralmente situados em locais altos e de clima seco e saudável e a Suíça era o país que oferecia as melhores condições.
No Brasil havia também ótimos locais, mas um dos segredos do tratamento era a helioterapia, ou seja, a exposição do paciente à ação benéfica do sol.
Com o surgimento dos antibióticos, essa prática quase desapareceu.
Sintomas
- Tosse crônica persistente e com catarro, principalmente ao acordar;
- Febre vespertina;
- Perda de apetite e de peso;
- Fadiga;
- Mal estar geral;
- Suores noturnos;
- Dores vagas no tórax.
- Nos casos mais graves há eliminação de sangue pela tosse, a pele fica pálida e pode até haver rouquidão.
Doenças Respiratórias transmitidas pelo ar e que não são causadas por Microorganismos
Alergias
respiratórias, Rinite, Asma e Bronquite Asmática
O sol é o maior antialérgico que existe
e nenhum ácaro resiste a ele.
As pessoas mais alérgicas devem sempre
que possível colocar lençóis e fronhas ao sol ou pelo menos deixar que a
radiação solar penetre no quarto.
Os ácaros sobrevivem captando água da atmosfera
e quanto mais escuro e úmido for o ambiente melhor para eles.
Sol e tempo seco são melhores que
qualquer aparelho para eliminá-los, pois descongestiona as vias respiratórias, aumentado a ventilação nas vias
aéreas superiores, além de aquecer e equilibrar o trato respiratório.
Como vimos, os cômodos devem ser
mantidos fechados somente no tempo chuvoso ou úmido, e durante o tempo
seco e ensolarado deve-se arejar bem o quarto durante o
dia, principalmente durante o inverno, procurando deixar
a roupa de cama exposta ao sol da manhã.
Durante a noite, a pessoa deve sempre
se proteger do frio e da umidade excessivos.
1. Rinite Alérgica
Na rinite
alérgica não há infecção por microrganismos; e há somente desconforto pelo corrimento
nasal, coceira e espirros. Evite coçar ou espremer o nariz, o que
provoca maior reação alérgica.
A rinite é uma inflamação da mucosa do
nariz e ocorre em quatro entre dez pessoas, adultos e crianças. As causas são
variadas: frio e umidade excessivos, poeira, poluição, produtos químicos
irritantes, pólen de plantas e alimentos.
Existe ainda a rinite medicamentosa,
pois as pessoas costumam usar medicamentos nasais em excesso.
Sintomas
- Prurido ou coceira nasal;
- Obstrução nasal (nariz entupido);
- Corrimento nasal (coriza);
- Espirros;
- Olhos lacrimejantes;
- Olfato prejudicado;
- Cefaléia (dores de cabeça).
O ar condicionado também pode provocar
reações alérgicas em pessoas sensíveis, mas raramente produz infecções, a não
ser por fungos e quando os filtros se encontram
empoeirados. Normalmente somos bastante resistentes aos fungos.
Qualquer ventilação direta (como
por ventiladores) também pode desequilibrar eletricamente o
corpo e as mucosas e os ventos muito frios podem desencadear uma rinite ou
sinusite, além de problemas nos nervos faciais.
A principal medida a ser tomada é
afastar-se ou proteger-se dos fatores desencadeantes das alergias e dos
desequilíbrio elétricos do corpo: poeiras, ácaros, ventilação direta, poluição,
frio, frentes frias, umidade, ventos e correntezas.
Nas bronquites alérgicas, além de
todas as causas citadas, temos o cigarro como o
grande fator desencadeante.
A asma tem um componente genético ou
congênito, mas pode ser sempre agravada ou desencadeada pelo frio, fumaça,
poluição, poeiras, ácaros, pêlos de animais domésticos e até pelo ar mais
frio e rarefeito, ou mesmo por fortes
emoções.
Os distúrbios elétricos favorecem
a ação dos agentes alérgicos, desequilibrando a membrana mucosa das vias
aéreas. As moléculas dos agentes irritantes (alérgenos),
ligam-se mais facilmente às moléculas do tecido epitelial mucoso em
condições climáticas favoráveis.
As infecções das vias aéreas,
resfriados e gripes, mais comuns no frio, predispõem também às
alergia e aos ataques de asma devido à irritação do aparelho
respiratório e ao congestionamento, principalmente em crianças. Logo, todas as
atitudes que previnem as infecções são indicadas para se evitar as crises de asma.
2. Asma
Existem cerca de 20 milhões de
asmáticos, só no Brasil, quer dizer, 10% da população e as crianças
representam 25% do total e que são obrigados a controlar a doença, fazendo
uso de medicamentos corticóides orais e esteróides inalantes, que com o
tempo podem se tornar perigosos. A asma é responsável por 23 % das faltas
escolares a cada ano.
Sintomas
- Tosse;
- Falta de ar;
- Chiado e aperto no peito
Fatores que provocam as crises de asma
- Mudanças bruscas de temperatura;
- Frio;
- Poeira doméstica;
- Cigarro;
- Poluição atmosférica.
A doença não tem cura e deve ser
controlada
Por: Lilian Ramos Guimarães Nunes
Soraya Maria Martines Siqueira
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